PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

A água do Rio Batalha entra na Estação de Tratamento de Água (ETA), que tem o processo de tratamento do tipo convencional, ou seja, composto de floculadores, decantadores e filtros, e a água é tratada com adição de produtos químicos.

A água chega através de um canal, já recebendo dosagens de sulfato de alumínio, carvão ativado e cal hidratada para o tratamento da água. Passa pela Calha Parshall, que é um medidor de vazão e um misturador para os produtos adicionados, e segue para a canaleta de água bruta, que tem um percurso de aproximadamente 15 metros de comprimento.

Neste percurso, os produtos químicos já iniciam a reação química com as impurezas contidas na água, que chega aos floculadores. Nesta etapa, as impurezas contidas na água, por terem cargas diferentes dos produtos químicos adicionados, reagem quimicamente, formando os "flocos".

O carvão ativado é utilizado para remover possível gosto e odor, em caso de proliferação de algas no manancial de captação.

A água com os flocos segue para os decantadores, onde ocorre a sedimentação, ficando as impurezas no fundo do tanque, e a água sai por cima para os filtros.

Os filtros da ETA são formados por várias camadas de areia e pedra, com diversas gramaturas (tamanho dos grãos). A água entra nos filtros e percorre todas as camadas de cima para baixo, onde ficam retidas as impurezas.

Após a saída da água do filtro, a mesma recebe a adição de cloro (bactericida) e do flúor (prevenção de cárie infantil).

Toda a água distribuída à população de Bauru é fluoretada, o que nos mostra, através de dados publicados¹ em 2001, pela Faculdade de Odontologia da USP de Bauru, que o índice de cárie em crianças foi reduzido consideravelmente, beneficiando toda a população.

Referências
(1) BASTOS, J.R de M; LOPES, E.S.; RAMIRES, I. Manual de Odontologia Preventiva & Social. Bauru, FOB-USP, 2001.


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