Aproximadamente 38% da população de Bauru é abastecida pelo Rio Batalha, que nasce na Serra da Jacutinga, no município de Agudos/SP, e deságua no Rio Tietê no município de Uru. Pertence à Bacia Hidrográfica do Médio-Tietê. Faz parte do Comitê de Bacias Tietê-Batalha.
De acordo com a legislação de controle da poluição do meio ambiente, Lei Estadual nº 997/76, aprovada pelo Decreto nº 8.468/76, o Rio Batalha é classificado de acordo com as seguintes características:
“Classe 2: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato primário (natação, esqui-aquático e mergulho)”.
O Rio Batalha tem sofrido durante anos a degradação de sua mata ciliar e o mau uso do solo, pela falta de planejamento em suas margens. Isso levou às erosões, o que tem influenciado no nível de reservação da captação, principalmente nas épocas de estiagem. Todo o material que as chuvas carreiam das erosões chega à captação, provocando o assoreamento da represa.
Em 2003 o DAE construiu, com recursos materiais e humanos próprios, uma barcaça para dragar o rio na época das chuvas, para que na estiagem o mesmo tenha um nível de água melhor por mais tempo.
Com a retirada das taboas que obstruíam o leito do rio e a drenagem da areia, o nível conseguido neste mesmo ano (estiagem), possibilitou maior tempo para que houvesse um reflexo da falta de água no abastecimento da cidade. Em 2004 o DAE ampliou a lagoa de captação em largura, para ter uma extensão maior de represamento da água e para conseguir armazenar por mais tempo a água no período de estiagem.
A água bruta chega através das adutoras à ETA, que está localizada na Av. José Henrique Ferraz q. 20 s/n, no Jardim Ouro Verde.