Etimologicamente, aquífero significa: aqui=água e fero=transfere, ou do grego, suporte de água (HEINEN et al., 2003).
Aquífero é uma formação geológica do subsolo, constituída por rochas permeáveis, que armazena água em seus poros ou fraturas (BOSCARDIN BORGHETTI, N.R., BORGHETTI J.R., ROSA FILHO, E.F.).
Um aquífero pode ter extensão de poucos quilômetros quadrados a milhares de quilômetros quadrados, também pode apresentar espessuras de poucos metros a centenas de metros (REBOUÇAS et al, 2002).
Na natureza existem principalmente dois tipos de aquíferos, quanto à superfície superior: livres (ou freáticos) e confinados (ou artesianos).
Os aquíferos livres encontram-se próximos à superfície de formação geológica permeável, totalmente aflorantes em toda sua extensão, e limitados na base por uma camada impermeável.
Os aquíferos confinados apresentam-se, geralmente, numa maior profundidade, de formação geológica permeável, confinada, e são intercalados entre camadas impermeáveis ou semipermeáveis. Neste caso, a água está sob pressão nos poros, e quando se constrói um poço, a água ascende, algumas vezes até a superfície.
Os tipos de poços mais comuns são: poços escavados e poços tubulares.
Os poços escavados apresentam grandes diâmetros, com profundidades geralmente inferiores a 25 metros e normalmente revestidos com cimento, ladrilhos ou pedras. A água é geralmente extraída com baldes, bombas de pequena potência ou cataventos.
Os poços tubulares apresentam pequenos diâmetros e profundidades que variam de dezenas a centenas de metros, muitas vezes revestidos com tubos intercalados com filtros. A água é geralmente extraída com bombas elétricas e compressores. São denominados poços artesianos quando exploram aquíferos confinados.