ÁGUA DA CHUVA

O escoamento da água da chuva que cai nas calhas, ralos e grelhas das construções deve ser interligado às galerias de águas pluviais e não à rede de esgoto, como determina o decreto nº 760, de 13 de março de 1963, artigo 66. Nesses lugares a probabilidade da região ter problemas com retorno de esgoto, principalmente na época de chuva, é muito grande.

As redes coletoras de esgoto são projetadas, construídas e operadas para serem independentes e não terem ligações com galerias de águas pluviais, pois são preparadas para receber somente água servida (pias, tanques, vaso sanitário, chuveiro).

O grande volume de água que entra na rede nos dias de chuva não é suportado pela tubulação, o que acarreta no retorno de esgoto, que pode acontecer dentro das residências (pias, ralos, vaso sanitários) e também nos Poços de Visita, localizados nas vias públicas.

A operação dos dois sistemas em conjunto gera impactos sobre a operação das redes, meio ambiente e até mesmo sobre a saúde da população. Além disso, aumenta o custo para o DAE, pois o retorno de esgoto faz com que cresça a necessidade de se realizar a limpeza das redes, gerando mais gastos com manutenção.

Além de gerar grande impacto ambiental, problemas para os próprios moradores e aumentar o custo das manutenções, a ligação irregular da água de chuva pode prejudicar o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

Por consequência, a mistura de água com esgoto acaba saturando a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), gerando outro problema: a ineficiência do tratamento e derruba a sua eficácia.

O DAE mantém uma campanha permanente para combater as ligações irregulares, orientando a todos os moradores através da Seção de Fiscalização, pelo telefone 14 3235-6123.